Ainda estamos muito longe de um desses robôs eletrônicos se aproximarem da realidade. Os sons dos motores e os movimentos lentos nunca tirarão o aspecto bizarro. A ausência de completos recursos de interatividade e preços algumas vezes altos, colocam os produtos na categoria brinquedos de luxo.


Honda ASIMO – robô humanóide que ainda dá medo

Aibo – brinquedo de luxo

https://www.youtube.com/watch?v=2l2P8Uz0LkA

Um dos mais populares bichos robóticos que surgiu foi o Aibo, da Sony. O caríssimo cão-robô surgiu em 1999, com câmera conectada que permite visualizar e reconhecer ambientes, além de microfone que permite aprender até 100 comandos de voz do dono. A Sony anunciou em março de 2006 que não produzirá mais o pequeno animal.

O último modelo, lançado em 2005, trazia alguns recursos interessantes como lembrar de compromissos, tocar MP3 e ainda alertar para chegada de e-mails. A integração com rede Wi-Fi também estava presente, permitindo que o Aibo tire fotos e envie através da internet. O preço base de 2.000 dólares fez com que o Aibo se tornasse um brinquedo de luxo, mas ainda assim é curioso e intrigante como o cão aprende a voz e o nome do seu dono, além das inúmeras brincadeiras que é capaz de fazer com seus acessórios. Sinceramente, assistindo alguns vídeos na internet, o movimento, o som de um cachorro eletrônico e seus movimentos robóticos demais parecem algo pra lá de bizarro.

i-Cybie – Bom, porém com pouco sucesso

A Estrela chegou a vender por aqui o i-Cybie, um projeto de cão-robô muito interessante, que se assemelha bastante ao Aibo, porém por um preço infinitamente menor. Por cerca de 200 dólares era possível ter um cão que obedecia, brincava e interagia com seu dono. Um problema de produção com a bateria que simplesmente morria de repente, porém, fez com que o i-Cybie tivesse uma vida curta. As tentativas de relançá-lo através de outras distribuidoras lá fora não deram certo. Um amigo que adquiriu um na Europa disse que o projeto é muito interessante porém como a casa dele tem piso e não carpete o i-Cybie não andava direito. Um projeto interessante porém cheio de bugs que não foram corrigidos, mas ainda assim o i-Cybie era capaz de várias funções incluindo ser programado para somente responder a voz do seu dono, tal qual um cão de verdade! Além disso ele podia ser programado com várias opções e interagir com outros i-Cybies através de infraveremelho.


Pleo – pequeno dinossauro interativo

O Pleo é o simpático dinossauro da Ugobe. Os movimentos e os sons emitidos possuem um ótimo realismo, porém, claro, tudo em câmera lenta. Não dá pra esperar que um dia um desses robôs pule no sofá em cima de você, mas isso pode ser uma vantagem também: você não correrá o risco de sentir um cheiro estranho por lá, ou sentar no molhado. O Pleo possui sensores sensíveis ao toque: na cabeça, costas, pernas e pescoço, que fazem com que o pequeno animal eletrônico perceba quando está recebendo carinho e retorne com sons e movimentos característicos de um pet feliz. O sensor por infravermelho impede que o Pleo bata em alguma coisa, percebendo obstáculos à sua frente.


Pleo – sensores, sons e motores para se aproximar da realidade

O Pleo vem com dois microfones para detecção de som, ou seja, ao falar ao lado dele, é possível que ele vire a cabeça para você, algo que deve impressionar muito ao usá-lo. Os quatorze motores que permitem ao Pleo se movimentar, mexer seu pescoço e cabeça são o bastante para torná-lo um dos bichos-robô mais legais dos últimos tempos, porém, mais uma vez, é impossível abafar o som dos motores se movimentando, o que sempre irá lembrar ao seu dono que ele não é um bicho de verdade.


Pleo próximo ao Macbook Air

O Pleo é conectado através de porta USB ao computador. O mais interessante é que a Ugobe lançará um SDK que permitirá a programação de caracaterísticas do Pleo, até incluindo sons e voz para ele pronunciar. Atualmente updates podem ser feitos através da entrada de cartão de memória diretamente no próprio Pleo.

Alguns reviews na internet diziam que o Pleo é o animal robótico ideal para se ter e brincar, tirando algumas falhas como a bateria de apenas 2200 mAh (NiMH) que dura muito pouco, cerca de 1 hora de uso contínuo e, acredite, 4 horas para carregar… Uma falha mesmo.

Por 300 dólares, o Pleo pode ser um brinquedo muito interessante e curioso. Tenho certeza de que a Ugobe deve ter aprendido muito com a experiência e tem em produção um próximo bicho-robô que deve impressionar ainda mais.

https://www.youtube.com/watch?v=94CBFuFgqS0

O fato é que a interatividade com bichos reais sempre trará benefícios para os humanos, apesar de também trazerem tristezas. Aliás, como tudo na vida.


Kira – a Schnauzer mais bonita e inteligente que conheci